Médio Tejo aposta na criação de uma Rota Templária


A herança templária está bem presente no território do Médio Tejo e a sua história precisa de ser contada. Nos dias que correm, e porque assistimos a cada vez mais turistas instruídos, digitais e ansiosos por experiências únicas, é importante que esta história chegue ao público de forma inovadora e atrativa. É com este mote que a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo pretende criar, juntamente com os seus municípios, a Rota dos Templários no Médio Tejo.

O projeto prevê a criação de uma rota ancorada na temática templária e tem como parceiros nucleares os municípios de Ferreira do Zêzere, Tomar e Vila Nova da Barquinha.

Contudo, para além destes três municípios, esta roteirização do território vai também abranger os municípios de Abrantes, Ourém, Torres Novas e Sertã, referenciados pela Associação Nacional do Turismo Militar com base na sua importância histórica, cultural e militar.
Com esta Rota a Comunidade Intermunicipal pretende alargar a oferta turística no território e criar argumentos através da estruturação deste produto, com o objetivo de, não só, criar valor acrescentado de forma a contribuir para o aumento da estada média mas também, aumentar a atratividade do Médio Tejo na resposta aos novos tipos de procura gerados durante a pandemia, com tendências a revelarem-se cada vez mais conscientes e com desejo de locais próximos da natureza e com menor densidade populacional.

Para a estruturação desta rota, a CIM do Médio Tejo adjudicou em 2020 a prestação de serviços de consultoria especializada para apoio ao estudo, conceito e estruturação da Rota dos Templários no Médio Tejo, estando já em curso os trabalhos que se destinam à contratação de serviços para a validação histórica e construção de narrativas, que servirão de base às diversas ferramentas de comunicação desta rota.

Pretende-se que esta rota se assuma como um novo produto turístico de valorização da presença dos templários na região e em Portugal, com recurso também a ferramentas tecnológicas, que melhorem a experiencia de visitação, bem como através de ferramentas de comunicação offline e online que vão promover esta herança e a região junto do visitante e do turista.

Esta rota resulta da candidatura da CIM Médio Tejo aprovada na Linha de Apoio à Valorização Turística do Interior do Turismo de Portugal e está integrada no projeto intermunicipal Afirmação Territorial do Médio Tejo, previsto nas Opções do Plano e Orçamento para 2021 desta CIM.

Anabela Freitas, presidente da CIM do Médio Tejo, considera que através desta rota será possível “valorizar o território. Conservar e usufruir do património histórico-cultural e impulsionar a economia local”. Mais acrescenta que será possível “promover o turismo para todos numa ótica inclusiva, acolhendo diferentes mercados e segmentos turísticos e onde o trabalho em rede e a promoção conjunta entre os municípios do Médio Tejo será uma constante”.

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